sexta-feira, 29 de julho de 2011

Viajando nas letras, na cultura e no espaço

Odete Soares Rangel

Atendendo um pedido do Guilherme, leitor do blog, redigi este texto com certa dificuldade. Sempre que tenho um insight, corro para o notebook e escrevo. Este caso fugiu à regra, assim demorei para criá-lo. Dei-me conta das minhas limitações quando se trata de algo que não vem espontaneamente, mas espero ter atendido a solicitação.

Meu marido Telmo estava em férias e optamos por visitar Fortaleza e Natal. Mas como viajar exige planejamento, contratamos um pacote com a CVC, através da empresa LoveTur. Traslados, hotéis e programação garantidos, era hora de fazer as malas. E lá fomos nós. 
Fortaleza foi fundada em 12 de abril de 1726, e tem muito a oferecer ao turista, embora costumem dizer que ela não é uma cidade histórica, assim não teria tantos atrativos.

Nos hospedamos no excelente Ponta Mar Hotel localizado na avenida beira-mar.

No dia seguinte, iniciamos o City Tour percorrendo a antiga e a nova capital, passando pela Beira Mar, Praia do Futuro, bairro da Aldeota, Mausoléu Castelo Branco, Praia de Iracema, Catedral, Forte de Nsa. Senhora da Assunção, Mercado Central, Centro de Turismo e Centro Cultural Dragão do Mar, com direito a algumas paradas e fotos.

Conhecemos belas praias como Cumbuco, Lagoinha, Prainha, Porto das Dunas na qual está localizado o complexo Turístico do Beach Park. Neste, a infraestrutura possibilita atrações que vão desde curtir a praia ao sol ou sob os coqueirais, quanto divertir-se nos toboáguas INSANO e outros menores, piscinas com ondas e parques temáticos como O mundo Perdido de Atlântida, a Arca de Noé, a Ilha do Tesouro e o Ácqua show do Acqua Park que fazem a alegria dos visitantes. Mas é bom mediar o tempo das atividades, estar lá se exercitando é muito gostoso, se perde a noção do tempo. Minha amiga ficou o dia todo brincando, no dia seguinte ela sentia dores pelo corpo todo, afinal já passamos da idade de cometer exageros.

Visitamos o Museu da cachaça Ypark, antiga usina de cachaça na cidade em que Chico Anísio nasceu. Os passeios de buggy, Pau-de-Arara e Catamarã são divertimentos e emoções assegurados, complementados pelas cantorias e informações históricas ou folclóricas do guia.

Também pudemos apreciar a gastronomia com seus deliciosos pratos de lagostas, camarões, caranguejos, peixes, além de pratos regionais como a carne de sol com baião de dois por exemplo. Os restaurantes Peixada do Meio na Avenida Beira Mar, o Tudo em Cima no Morro de Sta. Terezinha com seu famoso pargo na telha, o La Boéhme com seus pratos regionais são boas pedidas para quem quer comer bem.

Porém se você quiser um restaurante mais simples, então vá ao Osmar, um dos mais tradicionais, porém sem nenhum luxo, fica na subida do Morro Santa Terezinha. Minha diversão se completou com as compras no Mercado Central, na feira de artesanato da beira-mar e no shopping Iguatemi.

Como viajar também é história, a cidade de Natal foi fundada em 25 de dezembro de 1598, pelos portugueses. Ela é chamada de a "Cidade do Sol" ou "Noiva do Sol" e de "Capital Espacial do Brasil", por ser uma das localidades com o maior número de dias de sol no Brasil, e por suas operações da primeira base de foguetes da América do Sul, respectivamente.

Nos hospedamos no Natal Mar Hotel. Como naquele dia o hotel não estava lotado fomos premiados com um "Up grade" e ficamos num apartamento de frente para a piscina e o mar. Uma verdadeira delícia, visão e paz extraordinárias!

A foto acima é da Fortaleza(Forte) dos Reis Magos, assim chamada em virtude de sua construção ter sido iniciada no dia 6 de Janeiro, data que se comemora o dia de Reis. Localizada às margens do Rio Potengi, ela foi construída com cal e óleo de baleia em 1598 pelos portugueses. Ela não só foi a responsável pela proteção da cidade de Natal naquela época, como também, palco de grandes batalhas. O formato de estrela permitia que se abrigasse canhões em suas cinco pontas, assim facilitava defender-se das ameaças que viessem de todas as direções. Hoje, a fortaleza funciona como um museu, onde os turistas têm acesso ao marco do descobrimento do Brasil. Eles também podem conferir os alojamentos, as prisões, os canhões e uma capela com poço de água doce.

Fizemos o City Tour iniciando pela Via Costeira, onde estão localizados os maiores e melhores hotéis da cidade, depois visitamos o Forte dos Reis Magos, marco inicial da história de Natal, e seguimos pelo bairro histórico com suas construções antigas e lojas de artesanatos locais. Partimos para o litoral Sul passando pela Barreira do Inferno – base de lançamento de foguetes brasileiros –, e visitamos o maior cajueiro do mundo na Praia de Pirangi.

Os restaurantes Guinza, Camarões, Sal e Brasa e o Mangai (comida regional) são os eleitos pelos turistas.

Nós não visitamos, mas se você gosta de mergulho, não deixe de conhecer a Praia de Maracajaú, bela enseada de águas transparentes, aquário natural com profundidade que varia entre 1 e 4 metros, na maré baixa. Você vai de lancha para o mergulho nos parrachos (formação de corais).

Você pode ainda visitar a House, com várias opções de diversão num mesmo espaço, e ponto de encontro de gente bonita e turistas de todos os lugares. Ou ir dançar na Taverna Pub Medieval, a balada mais famosa da cidade.

Para quem gosta de forró, há o Forró do Turista que acontece nas quintas-feiras e o Rastapé. Neste particular, sugiro que o turista pesquise a programação local antes de comprar seu pacote. Assim pode programar sua estada no local para as datas em que haverá o evento que pretende desfrutar. Do contrário, perde-se oportunidades, voltar para a casa sem ter realizado um passeio que gostaria é desagradável.

Estava acabando a festa, mas estávamos a apenas 185 Km de João Pessoa, e tínhamos vontade de conhecer um pouco mais e assistir ao Bolero de Ravel na Praia do Jacaré, ao final do dia.


As excursões ocorriam somente nas sextas-feiras, data que já teríamos retornado para a casa, então locamos um carro através da empresa AUTOVIA rent a car (locadora@autoviarentacar.com.br) e seguimos em frente. Foi uma ótima experiência!

Tínhamos apenas um dia para conhecer um pouco dessa cidade que foi fundada em 25 de agosto de 1585, pelos portugueses, mas fizemos valer a pena.

João Pessoa foi fundada no Séc. XVI, é a 3a cidade mais antiga do Brasil. Atualmente, por suas reservas e matas nativas e parques florestais ela é considerada a cidade mais verde das Américas. Cabedelo e o aeroporto são os pontos mais próximos da Europa.

Visitamos a Ponta do  Seixas, ponto mais oriental do Brasil e do continente Americano, localizado no fim da  praia do Cabo Branco. O Farol do Cabo Branco foi construído em 1972.

Após as compras no mercado de artesanato, assistimos ao mais lindo Pôr-do-Sol na Praia do Jacaré, ao som do Bolero de Ravel, uma coisa mágica. Quando a música começa você se arrepia, é muito lindo!

Outro ponto visitado foi a Estação Ciência, Cultura e Artes criada pelo genial Oscar Niemeyer e inaugurada em 2008.
Com uma área aproximada de 8.600 metros quadrados, o projeto Estação Ciência, Cultura e Artes visa promover atividades científicas, artísticas e culturais de João Pessoa.  O complexo é formado por cinco prédios: Torre, Auditório, Ala de serviços, Anfiteatro e Bloco destinado a Administração. 

A torre (mirante) é a atração principal. Na foto você a visualiza constituída de dois pavimentos suspensos apoiados numa base única. Ela reúne uma estação científica, hall de exposições permanentes e temporárias, um restaurante, café e terraço panorâmico. Da torre é possível uma visão panorâmica da  beleza natural do seu entorno, o que encanta os visitantes. No primeiro andar, podemos nos deleitar com obras em pintura, cerâmica, fotografia, gravura e desenho de artistas paraibanos que mantêm as suas raízes vivas.
O auditório com capacidade para 501 pessoas se destina à realização de eventos culturais diversificados. No seu hall de entrada, pode-se admirar o painel "O Reinado do Sol", em óleo sobre tela, com dimensões de 9m X 3m, criado pelo artista plástico paraibano Flávio Tavares, especialmente para esse ambiente. Além de representar através de alegorias, a história da fundação da capital e conquista da Paraíba, o painel é uma riqueza em detalhes culturais e simbologia.

Ao seu lado esquerdo está a praia do Cabo Branco (paraíso, onde o sol nasce), passando pelo Varadouro (reunião de etnias) e,  à direita, o Jacaré (Cabedelo).

No centro do quadro, se observa uma nau atracada dentro da cidade. Teria ela sido comandada por Ariano Suassuna. Ariano Vilar, além de ser um defensor da cultura do Nordeste, é um excelente dramaturgo brasileiro. A sua obra que mais me encanta e o Auto da Compadecida.

Na parte central inferior, há uma mesa com muitos elementos simbolizando a antropofagia, seria uma forma do povo digerir a própria cultura e história.

Na parte superior central do quadro, o artista compôs uma figura feminina, vestida de sol, que representa a criação, e se sobrepõe às demais imagens. O mesmo céu que a sustenta nos primórdios da fundação da cidade, formado por figuras bíblicas do bem e o mal, termina por se fundir bem abaixo, com o contemporâneo Parque Sólon de Lucena. Esse parque é uma das mais belas expressões paisagísticas da capital,  criado pelo paisagista Burle Marx. Os jardins preservam exemplares de pau-d’arco, bambus e palmeiras imperiais que acompanham o desenho do lago central. Vale lembrar que "Uma Mulher Vestida de Sol" foi o nome da primeira peça (tragédia) produzida no Nordeste por Ariano Suassuna. O objetivo era participar de um concurso promovido pelo Teatro do Estudante de Pernambuco, em 1947. Foi classificada em primeiro lugar, e deu início à carreira de autor teatral de Ariano.

O escritor José Lins do Rego teria sido pintado como referência ao desenvolvimento da cana-de-açúcar. Foi ele que deu início ao conhecido Ciclo da Cana-de-Açúcar com sua obra "Menino de Engenho". Em "Usina" ele se debruçou sobre a narrativa descritiva do meio de vida nos engenhos e nas plantações de cana-de-açúcar do Nordeste. Já Augusto dos Anjos (poeta da Espiritualidade) vem resgatar a alma poética do passado. Manuel Caixa D'água (poeta) e a popular e folclórica "Vassoura" (Isabel Bandeira) são outros personagens presentes no painel.

O anfiteatro acomoda 300 pessoas sentadas, ao ar livre, oferece atividades em espaço aberto, com palco, camarim e banheiros.

Os outros dois espaços que compõe o complexo são a ala de serviços e o bloco  destinado a Administração e manutenção do complexo, além do estacionamento.

No jardim, obras de arte ganham um lugar de destaque. A  escultura “Mulher Reclinada III”, do artista plástico pernambucano Abelardo da Hora, foi esculpida em bronze platinado e está localizada entre o prédio administrativo e o anfiteatro.

A  "Mulher de Pernas Dobradas" e a "Mulher a Rede" são outras das suas esculturas que complementam a beleza e a história da Estação.
 

    

Este material nos transporta para um tempo distante, eles caíram em desuso com o advento das novas tecnologias.
Outras curiosidades da Estação...





E assim termina a nossa fascinante viagem pelas letras do que me propus a contar.  Voltamos a Natal e de lá para o aeroporto. Nas malas roupas, nos corações um aperto, saudades do calor, do sol, da tranquilidade, do povo hospitaleiro e alegre, da literatura tão presente no Nordeste, das descobertas...
 
Mas como nada é eterno, aguardaremos a próxima! 

Você pode ainda ver uma belíssima apresentação sobre o Rio Grande do Norte - Natal - em Power Point, editado e formatado por A. Bernal, com o apoio de A.D. Moreira. https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=13c344cd90f95d70&mt=application/vnd.ms-powerpoint&url=https://mail.google.com/mail/ca/u/0/?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pousada Ocas do Índio, um paraíso a ser desbravado

Odete Soares Rangel

A evolução dos meios de hospedagem e entretenimento é uma crescente no mundo. Surgiram meios de hospedagem alternativos e independentes, que passaram a ser buscados por viajantes com outros objetivos que não só o turismo. Foi com essa visão que o proprietário Adalberto Barreto criou a pousada “Ocas do Índio” na Tabuba do Morro Branco (Beberibe), a aproximdamente 80 Km de Fortaleza. 
 
A palavra oca, de origem Tupi, é uma das designações dadas às casas indígenas. A pousada é um local parasidíaco, harmonioso e rodeado de paisagens naturais. Com uma arquitetura original indígena, oferece cabanas feitas de tronco e palha de carnaúba, suítes de cipó bambu e alvenaria, bem como a possibilidade de o hóspede deleitar-se usando as redes de tucum, com vista para o mar, num lugar calmo e sem poluição.

pousada de compõe de:
  • apartamentos e ocas,
  • restaurante do cacique,
  • suíte do pajé (tratar sua paz espiritual),
  • área de lazer com piscina, 
  • auditório para eventos e reuniões.


O  proprietário, psiquiatra e antropólogo Adalberto Barreto criou esse ambiente com esmero e simplicidade.  O principal objetivo foi torná-lo propício para que ele pudesse ministrar seus cursos de relaxamento e de reconquista da auto-estima.  


Minha amiga Dulce Volpato Quintavalle acabou de voltar da pousada, onde participou de um evento chamado "Cuidando o Cuidador", uma Terapia Comunitária, e afirma ter voltado renovada. Ela recomenda a experiência para quem quiser descobrir-se e ter momentos de interioridade. As fotos deste Post foram gentilmente cedidas por ela.

Na pousada você tem a sua disposição massagens Anti-Estresse, Arte Terapia, Lual - Programa de Índio e Excursões. Os cursos são diversificados, mas visam construir redes sociais solidárias de promoção da vida e mobilizar os recursos e as competências dos indivíduos, das famílias e das comunidades. 
Dulce e mana Tere nas Falésias


terça-feira, 19 de julho de 2011

Atraso e cancelamento de voos

Odete Soares Rangel


Pessoas que viajam com frequência conhecem o drama de quem fica sendo jogado de um lado para outro em alguns aeroportos, da longa espera para partir em virtude de atrasos de voos ou, ainda, da volta para casa quando estes são cancelados. 

Ontem não foi diferente, o aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre tinhas filas imensas que não andavam  e não se verificava anormalidades que justificassem tal demora no atendimento. Para felicidade dos ansiosos, uma atendente da companhia aérea Gol retirou da fila as pessoas que tinha voos em horários próximos. Após fazermos o check in, começou novo calvário. A informação do voo, no painel, era previsto.

A partir daí as informações foram se alternando mudou o horário no painel, mudou o número do portão. Depois de uma longa espera dois voos (TAM - GOL) saiam quase simultaneamente, os passageiros da primeira foram orientados a se posicionarem à direita do portão e os outros à esquerda. Entretanto, o painel à frente indicava o contrário. Aí a confusão foi total, eram pessoas de um  voo na fila do outro, gente quase perdendo o voo e nós passageiros passamos a "bisbilhotar" os tickets de quem entrava na fila e orientá-los corretamente. O nosso voo deveria ter saído às 17h45min, mas embarcamos às 18h30min. 

Se agora já enfrentamos problemas, imaginem na ocasião dos jogos da copa. Fica o apelo à ANAC para que o assunto receba prioridade e os transtornos possam ser erradicados.

Sabe-se que as empresas são obrigadas a reparar todos os danos sofridos pelos passageiros prejudicados se houver quebra contratual, mas o objetivo dos passageiros não é travar uma batalha judicial e sim realizar a viagem. De qualquer forma é bom estar atento e prevenir-se no caso de sentir-se lesado. Obtenha todas as provas possíveis como foto do painel que comprove o atraso ou o cancelamento do voo, e todos os comprovantes de despesas com locomoção, hospedagem e alimentação.

Atente para as orientações da advogada Ana Luísa Porto Borges, do Peixoto e Cury Advogados, de São Paulo, no caso de lhe ocorrer uma das situações abaixo e faça valer seus direitos:

"- Após uma hora de atraso do voo, a empresa aérea é obrigada a fornecer ao passageiro acesso a comunicação seja por meio de telefone ou Internet.

- A partir de duas horas de atraso, a empresa é obrigada a fornecer alimentação aos passageiros.

 - A partir de quatro horas de atraso, deve fornecer hospedagem.

- O passageiro tem o direito, caso queira, de ser imediatamente reembolsado pela companhia aérea em caso de o voo ser cancelado ou atrasar mais de quatro horas, caso o bilhete esteja quitado.

- Caso o voo seja cancelado ou interrompido, o passageiro terá a opção de terminar o trajeto por meio de outro transporte ou esperar o próximo voo.

* Estes direitos são assegurados pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, mas não eximem as empresas de indenizar os demais prejuízos. O Código de Defesa do consumidor é aplicável à empresa aérea nacional ou internacional que opera rotas no Brasil e a ação contra a empresa deve ser proposta no domicílio do consumidor".

No endereço abaixo há um artigo muito interessante sobre problemas com viagens aéreas ou rodoviárias, furto ou extravio de bagagens,  e problemas com hospedagem ou descumprimento de pacotes. Vale a pena ler.

http://www.inteligemcia.com.br/19210/2011/01/03/saiba-quais-os-direitos-dos-passageiros-em-caso-de-atrasos-e-cancelamentos-de-viagens/
BORGES, Ana Luisa Porto. Atraso e cancelamentos de voos.  Aeroporto Jornal, N. 139, Julho 2011, Ano XV, p. 4.

Bal Harbour Quarzo Hotel

Odete Soares Rangel

Você anda pensando em viajar para os Estados Unidos? E prefere um local de hospedagem onde você receba um tratamento mais personalisado, no qual você não seja apenas mais um hóspede, mas sim reconhecido pelos atendentes e chamado pelo seu nome? 

Então não deixe de conhecer o Bal Harbour Quarzo Hotel, na Flórida, um pequeno hotel boutique composto de 29 suítes com decoração moderna e sofisticada, banheiros em estilo spa, closets e cozinha completa, além de serviços personalizados. Sua localização é privilegiada, está a poucos passos da Praia de Bal Harbour, a poucos metros do luxuoso centro de compras e restaurantes do Bal Harbour Shops e a uns 20 minutos da South Beach. 

Com sistema de Flat, todo equipado, com piscinas e cabanas privadas, o hotel é o espaço ideal para você descansar e curtir as suas férias, ou temporada de passeios e de compras. 

E se você é da turma zen como eu que adora uma meditação, tem um cantinho especial para você, o jardim zen. Você pode ainda receber massagens relaxantes na sua suíte,  e contar com um personal chef para preparar suas refeições preferidas também na suíte.

É uma excelente opção,  com todas essas comodidades e atendimento personalisado, é como sentir-se no conforto da sua própria casa.

Você pode obter mais informações, fotos do hotel e comparações de preços com outros hotéis nos endereços:


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Centro de Turismo de Natal

Odete Soares Rangel

Centro de Turismo de Natal - 2011
O Centro de Turismo de Natal tem um charme especial com seu estilo neoclássico. As informações locais registram que outrora fora utilizado como residência. Mas o Centro sempre cumpriu sua função social. Em 1911, foi transformado em asilo para mendigos, com readequação da estrutura para essa finalidade. Mais tarde tornou-se um orfanato para meninas. Entretanto, por sua localização privilegiada foi requisitado pelo governo federal, durante a segunda Guerra Mundial.


Após 1945 e até 1969, funcionou no prédio o presídio público da cidade. Em novembro de 1976, foi restaurado e tombado pelo Patrimônio Histórico. Passou, então, a funcionar como um centro de serviços de apoio ao turismo. O Centro de Turismo de Natal, apesar de suas salas lotadas de produtos com espaços reduzidos para abrigar tantas pessoas ao mesmo tempo, tem um colorido especial pelos produtos artesanais em exposição que encantam pessoas de todas as partes do mundo. 
Além, disso, a paisagem privilegiada do alto de uma duna no bairro de Petrópolis, de onde se pode admirar a bela vista do mar e do rio Potengi, deixa os visitantes extasiados.

No prédio, 38 lojas comercializam o artesanato potiguar e lembranças da cidade.
Você também encontra uma galeria de arte e antiquário, restaurante com pratos regionais e internacionais, lanchonete, forró com o turista e birô de informações turísticas.

No Restaurante Marenosso, não deixe de experimentar a carne-de-sol com queijo  e os famosos bolinhos de macaxeira recheados com carne-de-sol, queijo coalho e camarão. O
Forró do Turista com sua mescla de forró e dança junina a qualquer época do ano,  acontece todas as quintas-feiras e faz a alegria dos festeiros  com o jeito bem-humorado e divertido do nordestino. Ali ou se dança ou se tenta aprender a dançar o forró com bailarino(a)s.  O espetáculo se encerra com a dança de quadrilha junina.

Leia mais sobre o forró e veja lindas  fotos no  endereço http://www.natalonline.com/agitos/7/forro_com_turista_centro_de_turismo_de_natal/.

O Centro de Turismo de Natal abre diariamente das 8 às 19 horas

Galeria de fotos






terça-feira, 12 de julho de 2011

Fortaleza dos Reis Magos

Odete Soares rangel

Fortaleza dos Reis Magos - 2011
A construção da Fortaleza dos Reis Magos, na Praia do Forte, marco colonizador portugues, teve seu início no dia 06 de janeiro de 1598, portanto dia dos Reis Magos, daí a origem do seu nome.

Fortaleza, no dicionário de simbolos de Udo Becker, significa símbolo geral de proteção, abrigo, frequentemente também símbolo da retirada do mundo, do diálogo interior com Deus ou consigo mesmo. Castelo.  

A esquadra de Manoel Mascarenhas Homem foi a responsável pela edificação da fortaleza. O projeto é do arquiteto Frei Gaspar de Samperes e a arquitetura do prédio de 2.808,93 m2, assemelha-se as construções coloniais portuguesas. Ela foi o marco inicial da cidade de Natal, fundada em  25 de dezembro de 1599. Em meados de 1628, a Fortaleza fora concluída. 

Fortaleza dos Reis Magos - 2011
O seu formato de estrela possibilitava a instalação de canhões nas suas cinco pontas, era dessa forma que se defenderiam das ameaças vindas de todas as direções. 

Em dezembro de 1633, onze navios aportaram em Ponta Negra. Os invasores não encontraram resistência,  uma tropa tomou conta da vila e a outra seguiu em direção a Fortaleza. Esta contava com apenas 85 homens, ao passo que o invasor dispunha de 800. A artilharia da Fortaleza não teve como impedir o acesso à barra. A batalha durou 4 dias, na manhã do dia 12 amanheceu hasteada a bandeira branca na Fortaleza. A data de 20 de dezembro foi um marco importante para a Fortaleza. Ela passou a ser denominada de "Kasteel Keulen", em homenagem ao Diretor da companhia holandesa, presente na conquista.

As literaturas dão conta de que em fevereiro de 1654, o general Português Francisco de Figueiroa vem recebê-la, mas a praça havia sido abandonada. E que a Fortaleza foi desmilitarizada em maio de 1907. Seus primeiro e último comandantes foram o general João Rodrigues Colaço e João da Fonseca Varela, respectivamente.  

Ponte Newton Navarro - 2011
Com uma localização estratégica privilegiada, às margens do Rio Potengi e do Oceano Atlântico, hoje próximo à  Ponte Newton Navarro, a Fortaleza foi palco de grandes batalhas.

A Fortaleza dos Reis Magos que funciona como museu, permite ao turista visitar o marco do descobrimento do Brasil (originalmente fixado na praia dos Touros), os alojamentos, as prisões, os canhões e uma capela com poço de água doce.


Marco de Touros - 2011
Na fortaleza encontramos o monumento português mais antigo do Brasil, o Marco de Touros (1501). O Marco original em pedra Portuguesa foi chantado no Brasil em Agosto de 1501, pelo Navegador Gaspar de Lemos e  representa o primeiro marco de posse portuguesa em terras que viriam ser o Rio Grande do Norte.

O Marco, feito em pedra lioz, apresenta no primeiro terço, a Cruz da Ordem de Cristo em relevo e, abaixo, as armas de D. Manuel, Rei de Portugal : cinco escudetes em cruz, com cinco bestantes em santor, sem a bordadura dos castelos. Conhecido popularmente como Marco de Touros, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Segundo o historiador Câmara Cascudo, a Cruz de Cristo significava a autonomia do rei sobre as terras conquistadas para a difusão da fé cristã.

Tombado pelo Patrimônio Histórico, a Fortaleza foi construída no fim do século XVI pelos protugueses. Porém, entre 1633 e 1654, Natal (então batizada de Nova Amsterdã) ficou sob domínio holandês.   O Marco de Touros foi chantado em território potiguar no dia 07 de agosto de 1501, pela expedição portuguesa cujo comandante tanto pode ter sido André Gonçalves quanto Gaspar de Lemos.  


Réplica dos Três Reis Magos - 2011

Marco do Testemunho - 2011
 
Caminho para a Fortaleza

Capela e Fortaleza
Vista da ponte Ponte Newton Navarro - 2011
Leia mais nos endereços:

domingo, 10 de julho de 2011

O maior cajueiro do Mundo

Odete Soares Rangel


O maior Cajueiro do Mundo,  o Anacardium occidentale (nome científico), está localizado na praia de Pirangi, distante 28 km de Natal e na divisa deste município com Nísia Floresta. Ali o cidadão Sylvio Pedrosa possui um sítio, onde se encontra o cajueiro ou o "polvo" nome que lhe foi atribuído pelos moradores locais em razão de seu crescimento desordenado na horizontal e sinfonia inacabada de galhos. É fácil compreender porque a árvore entrou para o Guiness Book em 1994. 

Atualmente, está com aproximadamente 111 anos,  8.500 m² de área, e continua se expandindo. Comentava-se, anos atrás, que sua copa correspondia a 70 cajueiros de porte normal, dispostos lado a lado. Atualmente, esta última informação deve ter mudado, haja vista o crescimento infinito da árvore.
 

A explicação dos estudiosos é que a planta sofre de uma anomalia genética. O guia local disse que na época de safra (setembro a dezembro), a árvore produz uma enorme quantidade de frutos que podem ser saboreados pelos visitantes. Estes, certamente, ficam encantados com o que vêem, lá está o cajueiro imponente e frondoso, com seus frutos saborosos que podem ser provados, ao abrigo da sombra produzida pelo cajueiro.

Estima-se que a altura da árvore varie em torno de 5 a 10 metros de altura. Nas fotos pode-se perceber os incontáveis ramos tortuosos, entrelaçados e multiplicados para todos os lados. Antes de conhecê-lo, imaginava uma árvore muito alta, com uma sombra fechada e imensa, fiquei surpresa com a forma desordenada de crescimento. Pode-se observar também o curioso formato do fruto, uma noz em formato semelhante a um rim humano.

Com todas essas peculiaridades, o cajueiro torna-se ponto de parada obrigatória para quem visita Natal  e gosta de novidades.