sábado, 15 de junho de 2013

Hotel da Letônia trata hóspedes como prisioneiros

Odete Soares Rangel

Eu não me senti seduzida por essa vivência, mas deve haver quem a deseje. Natasha escreveu essa matéria sobre o  Karosta Prison Hotel (prisão militar nazista e soviética durante um período do século 20). Ele está localizado na cidade de Liepaja - Letônia. Nesse, centenas de prisioneiros teriam morrido. A instalação foi transformada em um hotel-prisão temático. Ali os hóspedes que desejarem ser  tratados como prisioneiros reais, podem autorizar formalmente. Curioso nãoPensando bem, deve ser uma experiência e tanto. Melhor não!

A seguir, leiam a matéria da Natasha.

Hotel da Letônia trata hóspedes como prisioneiros

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Nós já falamos aqui de um restaurante japonês que permite que turistas apreciem comida de prisão. Agora, se você quiser a experiência toda de ser um criminoso atrás das grades, precisa it até a Letônia.
Lá fica o Karosta Prison Hotel, que foi usado como prisão militar nazista e soviética durante a maior parte do século 20. Centenas de prisioneiros morreram lá, muitos deles baleados na cabeça. Hoje em dia, a instalação foi transformada em um hotel-prisão temático, onde os hóspedes podem assinar um acordo para ser tratados como prisioneiros reais.
Localizado na cidade de Liepaja, Karosta Prison é uma das atrações turísticas mais exclusivas da Letônia. Os visitantes podem fazer passeios pela instalação antiga e aprender a história horrível do lugar, visitar o museu da prisão e até mesmo reservar uma estadia em uma das celas velhas.
Karosta certamente não é a única prisão convertida em um hotel do mundo, mas distingue-se por permitir que os visitantes experimentem a vida na prisão em condições de autêntica era comunista. Pode soar como um chamariz para atrair turistas, mas uma estadia em Karosta Prison é mais do que um “faz de conta”.
Para se certificar de que não haverá queixas, o hotel exige que os hóspedes assinem um acordo reconhecendo que eles podem ser tratados como prisioneiros pelo pessoal treinado. Isso inclui dormir em uma cela em um colchão velho colocado sobre pranchas de madeira, comer a comida da prisão servida através das grades, ser abusado verbalmente pelos guardas e seguir suas ordens ao pé da letra. O não cumprimento do rigoroso código de conduta é punido através de exercícios físicos e trabalhos de limpeza em torno da prisão.
Se o tratamento dispensado pelos guardas não for o suficiente para assustar os hóspedes, o pessoal fica mais do que feliz em contar histórias sobre a atividade paranormal da prisão. Lâmpadas desparafusando de suas bases sozinhas, portas de celas abrindo por si só, o som das correntes que ecoam nas salas e o frio perturbador de uma presença que não é deste mundo são apenas algumas das coisas que os guardas falam durante seus turnos.
Karosta Prison até já foi destaque em um episódio de Ghost Hunters International (Caçadores de Fantasmas), e os apresentadores alegaram que era um dos locais mais ativos que eles já tinham visitado. Se coisas como fantasmas realmente existem, poucos lugares são tão bons para procurá-los do que Karosta.
Originalmente construído como uma enfermaria em 1900, este lugar foi utilizado como prisão militar por ambos os regimes soviético e nazista. Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas condenaram desertores da Letônia à morte em Karosta, e os executaram lá. Para lhe dar uma ideia de como os presos se sentiam sobre o lugar, a sala de confinamento solitário apresenta uma mensagem enigmática na porta: “izeja no elles”, que significa “saída do inferno”.
O Karosta Prison Hotel fica aberto todos os anos, de 1 de maio a 30 de outubro. Visitantes têm que reservar o passeio com antecedência. Aproveite a sua estadia![OddityCentral]
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